“conceituados puristas” do idioma pátrio. Bem fez Marcos Bagno ao responder sobre as acusações sobre se está priorizando a oralidade: “Uma manifestação culta, falada ou escrita, pode ser perfeitamente informal” Em minha opinião, o Enem está de parabéns pela iniciativa, em reconhecimento explícito ao lugar conferido às questões amplas a propósito do texto, quais sejam: coesão e coerência internas do texto; adequação do texto aos objetivos pretendidos; análise dos recursos expressivos utilizados (metáforas, metonímia, paráfrases, citações, discurso direto e indireto etc); organização e inclusão de informações, entre outras questões pontuais do discurso. Afinal, o objetivo da análise linguística não é outra senão refletir sobre elementos e fenômenos linguísticos e sobre estratégias discursivas, dando enfoque aos usos da linguagem. O Enem não se limitou aos aspectos gramaticais pura e simplesmente como “em outros carnavais”, mas buscou conferir se o aluno atribui significado ao que lê e percebe se o texto atinge o seu propósito lógico-informativo. Para análise crítica, vejamos o que diz este link: http://oglobo.globo.com/
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Há muito que os cientistas da linguagem vêm se debruçando para contribuir com os usuários da língua, no tratamento das “regras de uso”, sem contudo alcançarem a credibilidade de que gozam outros cientistas (físicos, matemáticos, químicos) em relação aos seus respectivos objetos de estudo. A insistência em contrapor a sociolinguística à gramática está agora em pauta nas discussões de
“conceituados puristas” do idioma pátrio. Bem fez Marcos Bagno ao responder sobre as acusações sobre se está priorizando a oralidade: “Uma manifestação culta, falada ou escrita, pode ser perfeitamente informal” Em minha opinião, o Enem está de parabéns pela iniciativa, em reconhecimento explícito ao lugar conferido às questões amplas a propósito do texto, quais sejam: coesão e coerência internas do texto; adequação do texto aos objetivos pretendidos; análise dos recursos expressivos utilizados (metáforas, metonímia, paráfrases, citações, discurso direto e indireto etc); organização e inclusão de informações, entre outras questões pontuais do discurso. Afinal, o objetivo da análise linguística não é outra senão refletir sobre elementos e fenômenos linguísticos e sobre estratégias discursivas, dando enfoque aos usos da linguagem. O Enem não se limitou aos aspectos gramaticais pura e simplesmente como “em outros carnavais”, mas buscou conferir se o aluno atribui significado ao que lê e percebe se o texto atinge o seu propósito lógico-informativo. Para análise crítica, vejamos o que diz este link: http://oglobo.globo.com/ vestibular/ enem-faz-mesma-pergunta-oito-ve zes-6679643
“conceituados puristas” do idioma pátrio. Bem fez Marcos Bagno ao responder sobre as acusações sobre se está priorizando a oralidade: “Uma manifestação culta, falada ou escrita, pode ser perfeitamente informal” Em minha opinião, o Enem está de parabéns pela iniciativa, em reconhecimento explícito ao lugar conferido às questões amplas a propósito do texto, quais sejam: coesão e coerência internas do texto; adequação do texto aos objetivos pretendidos; análise dos recursos expressivos utilizados (metáforas, metonímia, paráfrases, citações, discurso direto e indireto etc); organização e inclusão de informações, entre outras questões pontuais do discurso. Afinal, o objetivo da análise linguística não é outra senão refletir sobre elementos e fenômenos linguísticos e sobre estratégias discursivas, dando enfoque aos usos da linguagem. O Enem não se limitou aos aspectos gramaticais pura e simplesmente como “em outros carnavais”, mas buscou conferir se o aluno atribui significado ao que lê e percebe se o texto atinge o seu propósito lógico-informativo. Para análise crítica, vejamos o que diz este link: http://oglobo.globo.com/
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A reportagem do globo é, mais uma vez, tendenciosa, mas é difícil saber se é por orientação ideológica ou por ignorância acerca do assunto. Os jornalistas brasileiros, em regra geral, são muito fracos.
ResponderExcluirDesculpe a demora, estive fora, sem tempo de mobilizar este blog. A celeuma em torno da publicação do livro foi mesmo pelos jornalistas, os quais, corroborando suas palavras, são realmente incipientes para não dizer pior, muitos são zerados em termos de conhecimentos linguísticos. Discuti muito essa questão com meus alunos, professor, e acho até que ainda é uma questão muito atual.
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