Em tempos de isolamento necessário, uma preocupação de força maior se apresenta: Até que ponto essa mudança de vida tem nos afetado? Esse mal vem afetando avassaladoramente o mundo, e, com ele, nossas expectativas, nossa paz. Por outro lado, emerge uma segunda intuição: esse mal se reverbera em um bem para nosso espírito irrequieto, por MAIS; insatisfeito com MENOS, à medida que é impelido a volver o olhar para o SER e não o TER. A natureza com isso agradece.
Não dos deixemos afetar demasiadamente pela amargura de alguns e o desespero de outros. Ouçamos o que os especialistas da medicina diz, e fiquemos atentos às notícias, mas atestando a veracidade dos fatos, antes de banalizar a informação. Somente assim, ouvindo a razão e o coração, podemos melhor nos posicionar ante a caótica situação a que estamos submetidos.
Uma palavra de sabedoria poderia nos equilibrar. Posso dizer, na minha fragilidade, uma vez que meus ombros não suportam o mundo, ao contrário do que diz o poeta ao recomendar que “andemos de mãos dadas”, que ocupemos a mente! Usemos o tempo a favor de ideias e construções. Após fazer a nossa parte, entreguemos o futuro a Deus, autor e consumador da nossa fé. Façamos isso com fé, pois sem fé, sem esperança e sem amor é impossível agradar ao Senhor, como diz a letra de um hino. Para um resultado positivo, pensamentos positivos. Descansemos, pois. Se cremos nEle, devemos descansar nEle e “nenhum mal chegará a tua tenda”, “mil cairão a teu lado e dez mil a tua esquerda, mas não serás atingido”. Nada pode afetar a nossa expectativa por dias melhores. Vai passar. Eu creio. A fé em Deus nos fortalece a olhar para o problema com serenidade. Pela fé, entendemos que Deus está no controle da vida e da morte. A Bíblia diz que a mente vazia é oficina de satanás. Use o tempo a favor das ideias. Ocupe sua mente com pensamentos de solidariedade ao próximo, buscando estratégia de como pode ajudá-lo.
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