A ORIGEM DA LÍNGUA:
em busca de pistas
A
língua é um dom divino de exclusividade do homem. A variedade de existentes no
mundo deve-se à confusão das línguas imposta por Deus à humanidade, pela
ousadia de querer atingir o céu através da Torre de Babel. Ao dispersar-se,
cada comunidade não podia entender-se com as demais. A Escolástica se baseou na
Bíblia, cuja teoria criacionista é a única que explica a origem da linguagem,
ou pelo menos dá um norte. A gênese havia sido a mesma e o dom da linguagem
somente fora concedido à espécie humana.
Duas
teorias filosóficas mobilizaram os histórico-comparativistas do século XIX, que
comparavam as línguas em busca de uma proto-língua. São elas: o racionalismo e
o empirismo. A primeira pretendia alcançar a verdade pela razão; a segunda,
pela experiência. Sem sucesso esses estudiosos procuram as propriedades
universais das línguas humanas. Ao comparar adentrando em tempos cada vez mais
distantes e em diversos espaços geográficos em busca de reconstituir línguas e
protolínguas, descobrem somente que havia elementos comuns entre elas, contudo
afirmar que eram de caráter universal, ou seja, próprios de qualquer língua
humana, podiam não.
O que entendo é que o homem não
encontra respostas para o que não tem respostas precisas, não há como desvendar
os mistérios do Criador, se assim não aprouver a Ele revelar. Isso também é
mistério.
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