A linguagem é fictícia. Entre a similitude e a simultaneidade dos acontecimentos, o disfarce permeia a linguagem tecnológica. Este artigo trata do uso da linguagem, a partir da interferência das novas tecnologias, cujo desafio é compreender a linguagem não verbal e às questões do uso no cotidiano das pessoas. Uma questão nos impulsionou ao desenvolvimento desse desafio: como se dá a relação entre o que se diz e o não dito? Nosso objetivo é analisar as interfaces da linguagem e o comportamento do usuário da língua em face das tecnologias, procurando desvendar os segredos do não dito da linguagem digital e seus códigos em tempos de tecnologias. Para melhor focar a era da dissimulação pela linguagem, tecemos nossas considerações com base nos estudos de Hanna Arendt, Maffesoli, Flusser e Labov. A partir das análises realizadas, constatamos que a cultura digital é o lócus ideal para o disfarce dos sentidos favorecido pelo novo universo midiático. Este desafio nos permitiu compreender a efemeridade da linguagem. Um estudo que destaca a linguagem na cultura digital presta-se ao interesse não somente dos estudiosos da linguagem, mas de todos os que dela necessitam para interagir no cotidiano.
(Texto publicado nos Anais do III Simpósio de Hipertexto/UFPE)
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
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Gente, este foi o resumo. O artigo completo está nos Anais. A quem interessar, basta procurar o site do III Simpósio de Hipertexto.
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